É muito comum que proprietários fiquem em dúvida sobre contratar um seguro de moto. Afinal, vale a pena proteger uma motocicleta pagando de 10% a 30% do valor do veículo por mês? Talvez sim, visto que, com a moto protegida, se tem mais tranquilidade na rua.
No entanto, é preciso verificar o que o seguro oferece e levar em consideração quais são suas reais necessidades, de acordo com o modelo da moto. Além disso, também é importante manter a manutenção em dia, usar um bom capacete e roupas adequadas para andar em segurança na moto.
De todo modo, preparamos este artigo para ajudar você a decidir se contratar um seguro de moto compensa ou não. Confira!
Como saber se o seguro de moto vale a pena?

Para descobrir se vale a pena contratar um seguro para a sua moto, você deve analisar uma série de fatores. Primeiro: procure entender suas reais necessidades e identificar qual o seu perfil pilotando, bem como a frequência com que você usa o veículo.
Outra questão muito importante é saber se na região onde você mora o índice de roubos de motos é alto ou baixo. Sem dúvidas, essa informação pode contribuir bastante para sua decisão de contratar ou não o seguro.
Além disso, você também precisa saber que o modelo, o ano e a potência da motocicleta impactam diretamente no valor do seguro.
Veja também: Viajar Para O Exterior? Saiba Tudo O Que Você Precisa Para Contratar Um Seguro Viagem
O que o seguro de moto cobre?
O seguro protege a moto contra avarias, incêndio, furto e roubo. Geralmente, as seguradoras oferecem duas opções: o seguro compreensivo e o não compreensivo.
O seguro compreensivo possui uma abrangência mais completa. Geralmente, ele cobre sinistros parciais e totais, de acordo com o que está descrito na apólice. Dessa forma, se o condutor se envolver em um acidente, a empresa paga o reparo.
No entanto, vale ressaltar que, nos casos de sinistros parciais, há cobrança de franquia. Isso quer dizer que o cliente terá que desembolsar um valor estipulado em contrato para que a corretora arque com o restante.
Já em caso de sinistro total ou perda total, a franquia não é cobrada e o contratante recebe uma quantia indenizatória também estipulada em contrato.
O seguro não compreensivo é mais específico, uma vez que cada cobertura é vendida separadamente, ou seja, ele pode ser personalizado. O motociclista pode, por exemplo, contratar somente a proteção contra furto e roubo.
Isso significa que, em caso de qualquer outro tipo de sinistro, o próprio contratante terá que arcar com todas as despesas.
Tipos de incidências mais comuns
Na hora de contratar um seguro para a sua moto, você pode escolher entre diversos tipos de coberturas. No entanto, a maior parte das seguradoras contemplam:
- roubo;
- furto;
- colisão;
- incêndio.
Além das incidências mais comuns, existe a assistência técnica de 24 horas, que é um serviço que pode ser muito útil em situações em que o condutor fica preso na estrada devido a um pneu furado, uma pane no motor, problemas elétricos ou até mesmo a falta de combustível.
Nessas circunstâncias, a seguradora envia um técnico especializado ou um guincho, se for necessário.
O que o seguro de moto não cobre?
Por fim, vamos a outro ponto também importante: as situações ou incidentes que não são cobertos pelo seguro de moto. Veja a seguir:
- avarias causadas pelo desgaste natural da motocicleta;
- furto ou roubo de acessórios do veículo (baú, luvas ou capacete);
- indenização por danos estéticos;
- avarias causadas na pintura da motocicleta;
- avarias oriundas do uso da motocicleta em locais inapropriados (praias, rios, entre outros);
- atos de hostilidade, como guerra, rebelião, motim ou similares que perturbem a ordem política e social do país.
Além disso, vale destacar que também pode ocorrer a perda do direito à indenização, caso as informações do segurado sejam falsas, omissas ou não condigam com a realidade.